A iniciação científica na base da carreira
Experiência com pesquisa favorece ingresso em importantes programas de pós-graduação ou diretamente no mercado de trabalho
O Prof. Dr. Elvis Fusco, coordenador dos cursos de Ciência da Computação e Sistemas de Informação do Univem, explica que, ao iniciar um projeto de iniciação científica, o aluno deve ter comprometimento, responsabilidade e curiosidade, sem medo de questionar e apresentar soluções criativas. Ele enfatiza que estas qualidades levam o estudante a trabalhar pontos como a capacidade de escrita e a apresentação oral, o que é relevante não só no meio científico, na publicação de artigos ou apresentações em congressos, mas também para a preparação e apresentação de uma proposta ou relatório para o alto escalão de uma empresa.
A aluna Marissa Gomes da Silva, do segundo ano de Sistemas de Informação, é um bom exemplo. Ela faz iniciação científica desde o primeiro ano. Em 2012, vai apresentar o artigo “Etiquetas RFID são soluções para respostas de produtores rurais: Explorando software de Administração e Controle”, que tem a orientação do professor Fábio. Para ela, a pesquisa é uma das mais ricas experiências que um estudante de graduação pode vivenciar, pois “ele terá a oportunidade de complementar sua formação acadêmica, aprimorar seu conhecimento e se preparar melhor para a vida profissional”.
E a dedicação aos estudos e à iniciação científica já trazem bons frutos. Desde o dia 1º de outubro, Marissa está estagiando na Coordenadoria Geral de Bibliotecas da Unesp, campus de Marília. Ela foi selecionada para a única vaga oferecida e comemora o feito. “O estágio está me permitindo um contato importante com o dia a adia da profissão que escolhi.”
Adriano Bezerra, docente do Univem desde o início deste ano, é outro exemplo inspirador de como a paixão pela pesquisa pode interferir de forma decisiva na carreira. Formado em Ciência da Computação pela casa, no final de 2008, ele levou para o mestrado, na USP de São Carlos, a sólida base adquirida pelas sucessivas pesquisas feitas na graduação, redação de artigos para eventos científicos, participação em congressos e seminários. O título de mestre em Ciência da Computação e Matemática Computacional, pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC), da USP\São Carlos, veio no final de 2011.
Além da docência no Univem, ele é professor concursado na FATEC Prof. Antônio Seabra, de Lins, e colabora com a empresa Persys, de Marília, prestando treinamentos e consultorias relacionadas a Metodologias Ágeis e Teste e Qualidade de Software.
“Ter feito iniciação científica trouxe inúmeras contribuições à minha formação, entre elas o treinamento nos métodos e técnicas de pesquisa, o estímulo à criatividade e o desenvolvimento do senso crítico”, testemunha Adriano... já de olho na próxima estação: o doutorado.
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